quinta-feira, 31 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Documentário - O Riso dos Outros (Direção Pedro Arantes)
Existem limites para o humor? O que é o humor politicamente incorreto? Uma piada tem o poder de ofender?
São essas questões que o O Riso dos Outros discute a partir de entrevistas com personalidades como os humoristas Danilo Gentili e Rafinha Bastos, o cartunista Laerte e o deputado federal Jean Wyllys, entre outros.
O documentário mergulha no mundo do Stand Up Comedy para discutir esse limite tênue entre a comédia e a ofensa, entre o legal e aquilo que gera intermináveis discussões judiciais.
O filme foi dirigido por Pedro Arantes, diretor de séries de humor como "As Olívias", do canal Multishow, e "Vida de Estagiário", da TV Brasil.
Direção: Pedro Arantes
Link para entrevista com o diretor, que esclarece alguns pontos que são importantes no documentário:
TÁ RINDO DE QUÊ?
O Riso dos Outros discute limites do humor; leia entrevista com o diretor do documentário
Poema do meu amigo Wander Delon
Delon Planet: Mosaico de Nós:
Mosaico de nós.
Vejo teu riso fácil em uma face de porcelana
E esse olhar distante que me aproxima em pensamentos.
Sinta a pulsação frenética em meu peito
E a repercussão dessas batidas em palavras gaguejantes.
Quando teu silêncio dita coisas que não quero ouvir
Meus olhos só enxergam aquilo que minha imaginação cria.
Então eu digo coisas que você parece não escutar
E a vejo me surpreender novamente.
Para você é como se tudo isso fosse comum,
E sua naturalidade esconde teu desejo de querer mais.
Você passa da calmaria à tempestade em segundos
Revirando meu mundo a ponto d’eu querer pular fora.
Enquanto caminho em direção oposta a ti
Mais de você avulta em minha cabeça.
Enquanto tua voz brada palavras de repulsa,
Mais sinto tua vontade de me puxar de volta.
Tentamos deixar nossa razão em evidência,
Mas nosso orgulho inibe as ações racionais.
É aí que a distância entre nós
Mostra o quanto somos melhores juntos.
Longas caminhadas exigem que deixemos algo para trás
Para aliviar o peso e conseguir ir adiante.
Os melhores caminhos nos fazem colher algo para levar
E nos impulsiona a andar com os passos largos.
Cada retornar é um “para sempre” outra vez;
E de sempre em sempre vivemos nossa efêmera eternidade.
Nossas contradições esquentam qualquer monotonia gélida,
Transformando nossa relação num mosaico de primeiros encontros.
Por Wander Delon
domingo, 29 de setembro de 2013
domingo, 4 de agosto de 2013
quarta-feira, 31 de julho de 2013
A SORTE EXISTE !!!
A sorte existe!
Não para os que acreditam ou não que ela existe, mas para aqueles que constroem suas vidas de maneira que coisas boas lhes aconteçam.
Tem sorte quem se levanta de bom-humor de manhã cedo e faz uma oração para que o seu dia seja abençoado;
Tem sorte quem abre o coração para dar e receber amor, sem se questionar se é merecido ou não;
Tem sorte quem vê coisas positivas onde ninguém mais consegue ver;
Tem sorte quem tem fé para continuar acreditando que jamais está sozinho e que, o que quer que aconteça, coisas boas acabarão acontecendo;
Tem sorte quem se veste de verde, vermelho ou preto sem se importar se a sua cor de roupa vai influenciar no seu dia, mas que o sorriso que carregará no rosto poderá fazer toda a diferença no dia de alguém.
Tem sorte quem trabalha com afinco e honestamente e chega ao final da existência tendo o prazer de olhar para trás e pensar que a vida valeu a pena;
Tem sorte quem ama, ou quem amou um dia e por isso nunca mais terá um coração vazio;
Lembre-se: a sua sorte, você faz! Seus trevos, ferraduras e pés de coelho são os pensamentos positivos e sua alegria de viver. Contra isso não há mal, nada poderá te vencer.
Paz e Luz!
Letícia Thompson
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Vento no Litoral - Renato Russo & Cássia Eller
Que lindos!!
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Ninguém
Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo
quadro
Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual a
outra
Ninguém é igual a ninguém
Me espanta que tanta gente sinta
(se é
que sente) a mesma indiferença
Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo
quadro
Há palavras que nunca são ditas
Há muitas vozes repetindo a mesma
frase:
Ninguém é igual ninguém
Me espanta que tanta gente
minta
(descaradamente) a mesma mentira
São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os
outros
Engenheiros do Hawaii
MEIAS PALAVRAS
É olho por olho e pinga nimim papai!!!
sábado, 13 de julho de 2013
"Sou a favor de deixar as coisas acontecerem naturalmente, naturalmente do jeito que eu quero."
quinta-feira, 11 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
Móveis Coloniais de Acaju - VMB 2009 - O Tempo
A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
Parece que até jantei
Com toda a família e sei
Que seu avô gosta de discutir
Que sua avó gosta de ouvir você dizer que vai fazer
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
Parece que até jantei
Com toda a família e sei
Que seu avô gosta de discutir
Que sua avó gosta de ouvir você dizer que vai fazer
O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim
Espero o dia que vem
Pra ver se te vejo
E faço o tempo esperar como esperei
A eternidade se passar nos dois segundos sem você
Agora eu já nem sei
Se hoje foi anteontem
Me perdi lembrando o teu olhar
O meu futuro é esperar pelo presente de fazer
Pra ver se te vejo
E faço o tempo esperar como esperei
A eternidade se passar nos dois segundos sem você
Agora eu já nem sei
Se hoje foi anteontem
Me perdi lembrando o teu olhar
O meu futuro é esperar pelo presente de fazer
O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Distante é devagar
Perto passa bem depressa assim
Do jeito que eu sempre quis
Distante é devagar
Perto passa bem depressa assim
Pra mim, pra mim
Laiá, lalaiá
Laiá, lalaiá
Se o tempo se abrir talvez
Entenda a razão de ser
De não querer sentar pra discutir
De fazer birra toda vez que peço tempo pra me ouvir
A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
Entenda a razão de ser
De não querer sentar pra discutir
De fazer birra toda vez que peço tempo pra me ouvir
A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
Eu que nunca discuti o amor
Não vejo como me render
Ah, será que o tempo tem tempo pra amar?
Ou só me quer tão só?
E então se tudo passa em branco eu vou pesar
A cor da minha angústia e no olhar
Saber que o tempo vai ter que esperar
Não vejo como me render
Ah, será que o tempo tem tempo pra amar?
Ou só me quer tão só?
E então se tudo passa em branco eu vou pesar
A cor da minha angústia e no olhar
Saber que o tempo vai ter que esperar
E o tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim
domingo, 7 de julho de 2013
sábado, 6 de julho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
"A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que você acredita Torna-se Realidade."
terça-feira, 25 de junho de 2013
BH 22.06 / Policial ataca manifestante pacífico e confronto se inicia.
COMPARTILHEM MUITO!!!!!!
quarta-feira, 19 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
sábado, 4 de maio de 2013
Língua portuguesa não é para amadores
O português praticado no Brasil não é para amadores, nem para turistas ...
Na recepção de um salão de convenções, em Fortaleza-CE:
- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.
- Pelo seu sotaque, vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
- Sou de Maputo, Moçambique.
- Da África, não é?
- Sim, sim, da África.
- Aqui está cheio de africanos, vindo de todas as partes do mundo. O mundo está cheio de africanos.
- É verdade. Mas, se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade...
- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
- Desculpe, qual sala?
- Meia oito.
- Podes escrever?
- Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.
- Ah, entendi, meia é seis.
- Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: a organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc. Gostaria de encomendar?
- Quanto tenho que pagar?
- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam meia.
- Hmmm! que bom. Ai está: seis reais.
- Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
- Pago meia? Só cinco? Meia é cinco?
- Isso, meia é cinco.
- Tá bom, meia é cinco.
- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
- Então já começou há quinze minutos. São nove e vinte.
- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.
- Pensei que fosse as 9:05, pois meia não é cinco? Você pode escrever aqui a hora que começa?
- Nove e meia, assim, veja: 9:30
- Ah, entendi, meia é trinta.
- Isso mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?
- Sim, já estou na casa de um amigo.
- Em que bairro?
- No Trinta Bocas.
- Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza. Não seria no Seis Bocas?
- Isso mesmo, no bairro Meia Boca.
- Não é meia boca, é um bairro nobre.
- Então deve ser cinco bocas.
- Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas. Por isso seis bocas. Entendeu?
- E há quem possa entender?
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sábado, 27 de abril de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
Redescobrir - Elis Regina (1980)
Como se fora brincadeira de roda, memória
Jogo do trabalho na dança das mãos, macias
O suor dos corpos na canção da vida, história
O suor da vida no calor de irmãos, magia
Como um animal que sabe da floresta, perigosa
Redescobrir o sal que está na própria pele, macia
Redescobrir o doce no lamber das línguas, macias
Redescobrir o gosto e o sabor da festa, magia
Pelo simples ato de um mergulho ao desconhecido mundo que é o coração.
Alcançar aquele universo que sempre se quis e que se pôs tão longe na imaginação.
Vai o bicho homem fruto da semente, memória
Renascer da própria força, própria luz e fé, memória
Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós, história
Somos a semente, ato, mente e voz, magia
Não tenha medo, meu menino povo, memória
Tudo principia na própria pessoa, beleza
Vai como a criança que não teme o tempo, mistério
Amor se fazer é tão prazer que é como se fosse dor, magia
sábado, 6 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
sábado, 30 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Criança - A alma do negócio
Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que umn adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falama diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.
Direção Estela Renner
Produção Executiva Marcos Nisti
Maria Farinha Produções
Direção Estela Renner
Produção Executiva Marcos Nisti
Maria Farinha Produções
quarta-feira, 13 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
Ajudem minha amiga no concurso de desenho!!!
Leitores queridos, minha amiga Leo Dominoni está participando do 8º Concurso de desenho, releituras do personagem Mário Brós. Ela está louca pra ganhar, vamos ajudá-la?
É só entrar na enquete e votar em Leonor Dominoni, AQUI!!
É só entrar na enquete e votar em Leonor Dominoni, AQUI!!
Crescer... pra quê??
"Então venha comigo, onde nascem os sonhos, e o tempo nunca é planejado. Basta pensar em coisas alegres, e seu coração vai voar nas asas, para sempre, na Never Never Land!"
quarta-feira, 6 de março de 2013
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
NÃO DEIXE DE LER!!! MUUUITO LINDO!!!
"Bichos polêmicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes, talvez por isso. Nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis. Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo?
Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso. "Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige. Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso , quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber. Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante , à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.
O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.
Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.
O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério à disposição do homem."
Artur da Távola
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
sábado, 2 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
sábado, 19 de janeiro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
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