Eu estava passeando pelo site da Academia Juiz-forana de letras e encontrei o nome do meu avô como patrono. Mais um de seus feitos, para eu me orgulhar.
Resolvi então fazer este post dedicado a ele, com algumas coisas que eu sei a seu respeito, mas gostaria da ajuda de minha mãe e dos meus tios. Podem postar informações nos comentários.
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Meu avô, à direita, ao lado do Governador Magalhães Pinto. à esquerda, Aloísio Cardoso. |
MUSEU: Ele começou a trabalhar no Banco de Crédito Real como contínuo e, certa vez, procurou o diretor do banco para lhe dar a idéia de criar um museu, pois lá havia muito acervo. O diretor não deu a mínima confiança e ainda disse a ele que quando ele (meu avô) fosse presidente, que fizesse este museu. De degrau em degrau, depois de muitos anos ele conseguiu. Se tornou presidente deste banco e então criou o seu tão sonhado museu. A partir da década de 60, ele começou um trabalho obstinado de recolher, em todos os cantos do país, tudo o que estivesse ligado à história do Credireal, este banco que, na agonia do Império, criou a inovação do Crédito Real. A cerimônia de inauguração foi presidida pelo Governador Magalhães Pinto. Na reinauguração do museu, 8 anos depois do falecimento do meu avô, Itamar Franco prestou homenagem a ele, entregando uma placa a minha vó. Foi tombado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento da Prefeitura de Juiz de Fora em dezembro de 1992 e pelo governo do Estado de Minas Gerais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Cr%C3%A9dito_Real
http://www3.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&cat=45&con=400
ACADEMIA JUIZ-FORANA DE LETRAS: Patrono da cadeira 21
http://academiajuizforanadeletras.blogspot.com.br/
MUSEU MARIANO PROCÓPIO: Foi diretor deste museu, aumentou seu espaço físico e restaurou grande parte do acervo Em todos estes anos de Museu, até 2010 só foram realizados 2 arrolamentos sobre o acervo do museu. Um em 1944 e o outro pelo meu avô e, 1982. No site da prefeitura, encontrei algumas informações:
"O primeiro grande levantamento do acervo do museu foi feito em 1944. Em 1981 novo levantamento foi feito, ocasião na qual também foi aumentado o espaço físico do local e reforma de parte do acervo. Segundo o diretor do Museu na época, José Tostes, muitos documentos estavam irrecuperáveis, destruídos pela ação de cupins e traças. Isso deu-se em virtude da má conservação, levando a perda de muitas peças - principalmente da biblioteca.
Preocupou-se ainda em melhorar a programação visual do Museu visando a diminuição da intensidade da luz externa e com a criação de uma reserva técnica, um segundo museu onde parte do acervo possa ficar guardada, valorizando o objeto exposto."
CRÉDITO REAL: Além de ter criado o museu, ele foi diretor deste banco por mais de 10 anos e depois, presidente. Dedicou toda a sua vida a isso. De contínuo a presidente. Depois de aposentado, passou a cuidar da memória do estabelecimento. Era o responsável pelo museu.
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA: Foi o 27º provedor da instituição, por 3 anos.
PREMIAÇÃO - Mérito Comendador Henrique Guilherme Fernando Halfeld
Instituído em 1973, através da Lei 4.496, o Mérito Comendador Henrique Halfeld tem como finalidade distinguir o cidadão que se notabilizar nos mais diversos campos da atividade humana por relevantes e comprovados serviços prestados à coletividade de Juiz de Fora. Nestas três décadas em que vem sendo entregue, a Medalha simboliza o reconhecimento de Juiz de Fora a pessoas que se destacaram na defesa dos interesses culturais, sociais, econômicos, políticos e humanitários da cidade.
Sempre com critério e ouvindo os integrantes do Conselho do Mérito, a quem compete fixar as diretrizes para a concessão da Medalha, a Prefeitura de Juiz de Fora homenageia, na data de aniversário da cidade, os agraciados por sua atuação em benefício da comunidade.
MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE JUIZ DE FORA
Encontrei também, em um site, menção ao nome do meu avô (um breve resumo sobre sua vida) e ao nome do pai dele, quer era médico em Rio Pomba. Acho que o site fala sobre um padre, Belhior, se não me engano:
"As paredes laterais da antiga Igreja Matriz de Santa Rita foram reformadas durante o paroquiato do Pe. Belchior. De estatura física elevada, pregador austero, cunhado do Dr. José Tostes de Alvarenga, médico em Rio Pomba, descendente de Antônio Dias Tostes, pioneiro da cidade de Juiz de Fora. Dr. José Tostes foi casado com duas irmãs, Alice Augusta da Costa, falecida em 1915, e após, com Maria Engrácia da Costa, falecida em 1947, pais do Dr. José Tostes de Alvarenga Filho, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora, ex-presidente do Banco do Crédito Real de Minas Gerais, criador do museu desta instituição bancária, provedor da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e reorganizador do Museu Mariano Procópio, também de Juiz de Fora. O pai do sacerdote, seu homônimo, Belchior Homem na Costa, nasceu em Mercês (MG) em 1841 e era Comendador da Ordem da Rosa, no grau de Cavaleiro, por decreto imperial de 25 de setembro de 1889. Filho de Antônio Homem da Costa e de Luzia Lopes de Faria."
http://opassadocompassadodevicosa.blogspot.com.br/
Entre as comendas, medalhas e títulos que recebeu, destacam-se, além da já citada, a
Medalha de Honra da Inconfidência, título Cidadão Honorário de diversas cidades e o troféu “Pequeno
Jornaleiro” como personalidade do ano.
O escritório do meu avô era cheio de quadros de cidadão honorário e lotado de medalhas, mas, infelizmente, nem sei onde elas estão.
Aguardo colaborações.
Museu do Crédito Real
Rua Getúlio Vargas, 455 – Centro
Juiz de Fora, MG - 36010-110
Tel.: (32) 3211-0770 / 3212-0973
E-mail: juliano.januzzi@cultura.mg.gov.br
Horários de visitação: de segunda a sexta, das 9h às 18 h
Agendamento de visitas: visitas guiadas devem ser previamente agendadas